18/08/2015

18/08/2015

Resenha: Perdão, Leonard Peacock - Matthew Quick.

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Título:  Perdão, Leonard Peacock
Idioma: Português

Gênero: 
Literatura estrangeira / Drama
Ano: 2013

Tipo de capa: Brochura
Páginas: 224

Edição: 1
Autor: Matthew Quick


Formato: Médio
Editora: Intrinseca





A escrita é boa. Matthew nos apresenta uma história ótima que desperta vontade de ler mais e finalizar imediatamente. Uma coisa cativante te faz querer virar as paginas e entender melhor. Porém, senti o que faltava era clímax. O livro se desenrola, mas nada muda, nada acontece, tudo permanece como começou. Esperei mais do final do livro. Desejava um final feliz para Peacock.

Hoje Leonard irá completar 18 anos, uma data importante para uma comemoração, não? Não para ele. Desprezado na escola. Sozinho. Sem amigos. Preso. Com medo. Ele gostaria que tudo isso acabasse por não poder ver coisas para seu futuro. Foi ai que pôs na cabeça a ideia de acabar com sua vida.

Eu gostaria de acreditar que a felicidade na vida de pessoas propensas a tristeza pode ser pelo menos possível mais tarde. 

Hoje Leonard colocará um ponto final nessa história. Pretendendo matar seu ex-melhor amigo com a P-38, arma nazista pertencente a seu avô. Logo após matar Asher, colocaria fim em sua vida. Primeiramente iria se despedir das pessoas importantes lhes entregando um presente. O vizinho Walt, um senhor que idade vidrado nos filmes do Bogart. Baback, um garoto iraniano mestre do violino e tão popular quanto Peacock.  Lauren, uma garota que ele conhece e que mexe completamente com ele. E Herr Silvemann, seu professor do Holocausto, que também é uma de suas pessoas favoritas. Adiantando que o ultimo é de extrema importância para o futuro de Leonard.

Houve muitas coisas horríveis no livro. Mas o que me deixou perplexo foi o tema principal. O pessimismo do Leo quem o influenciou  tirar a própria vida. Tem o poder de nos fazer refletir em como tratamos as pessoas, e em como somos tratados também.

A escrita é impecável. A novidade nesta obra é que grande parte do livro é escrita como nota de rodapé, parecendo ser comentários do próprio Leonard. Chamou minha atenção.

A verdade é que há alguns pontos fortes, como o motivo de Peacock ser do jeito que é, é o que desencadeia a baixa autoestima do personagem e a vontade de acabar com o amigo.

Se eu recomendo? Sim. Por que não? A leitura é viciante e a única coisa que não me agradou foi a vida de Leonard ter continuado a mesma. Vi muitos comentários sobre o livro e os leitores estão bem divididos. Talvez pelo grande sucesso em “O lado bom da vida”, Matthew Quick teria ganhado reconhecimento nesse livro. Mas é bom. Leia!


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