07/03/2015

07/03/2015

Resenha: Ratos - Gordon Reece.

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Título: Ratos
Idioma: Português

Gênero: Ficção americana
Ano: 2011

 
Tipo de capa: Brochura 
Páginas: 240

Edição: 1
Autor: Gordon Reece

Formato: Médio 
Editora: Intrinseca

 

“Vitimas, levadas ao extremo, tornam-se os agressores  nesse Thriller de opostos.” 



Shelley, narradora-protagonista, conta que era feliz durante a infância com seu grupo de amigas, as Jets – Jane, Emma, Teresa e Shelley. Alguns anos mais tarde, as mudanças de aparência e comportamento de suas amigas eram bem visíveis, porem ela continuava a mesma, então ai que surgiu as primeiras agressões verbais, físicas e todo um mundo de bullying. Nessa época, ela e sua mãe, Sra. Rivers, já haviam sido abandonadas por seu pai.
Ao ler, a angustia da narradora te atinge como se fosse atropelado por um caminhão.
Para quem sofre desse mal terrível, o bullying, muitas vezes pensamentos negativos como a morte são comuns, e isso foi o que Shelley tentara fazer.

Por ser atacada com fogo e ter queimaduras na extensão do rosto, as agressões deixaram de ser secretas. Com a permissão das autoridades Shelley passa a receber tutores em casa para concluir seus estudos.

“Será que minha mãe e eu não sofremos o bastante? Meu pai abandonou, deixou-nos lutando sozinhas por nosso sustento enquanto ele se esbalda sob o sol espanhol com sua vagabunda de vinte e quatro anos. Eu fui tão agredida que precisei abandonar a escola e ter aulas em casa. Meu rosto estava marcado pelo ódio alheio. E, agora, dentre todas as casas que aquela bomba-relógio ambulante poderia invadir, a nossa foi escolhida, justamente quando começávamos a construir uma nova vida, quando as coisas começavam a melhorar.”

Ao terem seu chalé invadido por um ladrão, a luta pela sobrevivência de mãe e filha contra aquele moribundo foi dolorosa, mas conseguiram livrar-se dele com a morte. Por temerem ser julgadas pela morte do errante, juntas enterram o cadáver na roseira ao fundo do quintal e procura esconder tudo o que poderia ligá-las ao assassinato e tentaram viver normalmente.
Como todos costumam dizer, que o tempo cura as feridas, o passar dos dias fez bem a elas, mesmo que minimamente possível. 

“Tivemos sorte. Tivemos muita sorte. Matamos um homem. Nós o esfaqueamos e o surramos até a morte no chão de azulejos de nossa cozinha. E saímos impunes.”

O que faria se tivesse o trabalho de ocultar um cadáver, desfazer-se do carro do ladrão e se livrar das provas que levam ao crime e mesmo assim fosse descoberto?
Após uma chantagem onde dinheiro era exigido em troca de silencio, mãe e filha procuram uma forma de se livrar do problema. Como uma jogada de xadrez que qualquer movimento seria prejudicial.

O que esperar de alguém que já matou? Descubra lendo! ushaush

“Eu me sentia mais forte, mais confiante, mais capaz do que nunca. A vida é brutal. A vida é selvagem. A vida é uma guerra. Eu compreendia isso agora. Eu aceitava isso.”


 Até a próxima, beijo :)

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